ORGANIZAÇÃO LITÚRGICA NA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO AMPARO
1) Apresentação dos últimos trabalhos de liturgia direcionados pelo padre Ronaldo Patrício de Freitas:
- Importância do silêncio;
- Respeito ao espaço litúrgico;
- Reverência ao altar;
- A prática de rezar antes e depois da celebração;
- Antes da celebração chegar cedo na igreja;
- Evitar improviso;
- Cada um olhar sua função, também tendo zelo com o companheiro em algumas funções;
- Assumir bem sua função;
- Ter uma atenção difusa (panorâmica);
- Observar o silêncio.
2) CONVÉM QUE JÁ ANTES DA PRÓPRIA CELEBRAÇÃO SE CONSERVE O SILÊNCIO:
- Na igreja, na sacristia, na secretaria e mesmo nos lugares mais próximos, para que todos se disponham devota e devidamente para realizarem os sagrados mistéris (IGMR 45);
- Vinte minutos antes da celebração todos os membros da equipe litúrgica na sacristia para um momento de oração.
3) O QUE PREPARAR PARA MISSA?
- O altar seja coberto ao menos com uma toalha de cor branca;
- Sobre ele ou ao seu redor, coloquem-se, em qualquer celebração, ao menos dois castiçais com velas acesas, ou então quatro ou seis, sobretudo quando se trata de missa dominical ou festiva de preceito, ou quando celebrar o bispo diocesano, colocam-se sete.
- Haja também sobre o altar ou em torno dele, uma cruz com a imagem do cristo crucificado.
- Os castiçais e a cruz, ornada com a imagem do cristo crucificado, podem ser trazidos na procissão de entrada.
- Pode-se também colocar sobre o altar o evangeliário, distinto do livro das outras leituras (IGMR 117).
4) PREPAREM-SE TAMBÉM:
- Na sacristia, conforme as diversas formas de celebração preparem-se as vestes sagradas (cf. n. 337-341) do sacerdote, do diácono e dos demais ministros:
a) junto à cadeira do sacerdote: o missal e, se for oportuno, um livro de cantos;
b) no ambão: o lecionário;
c) na credência: cálice, corporal, purificatório e, se for oportuno, pala; patena e, se necessário, cibórios; pão para a comunhão do sacerdote que preside, do diácono, dos ministros e do povo; galhetas com vinho e água, a não ser que todas estas coisas sejam apresentadas pelos fiéis na procissão das oferendas; recipiente com água a ser abençoada se houver aspersão; patena para a comunhão dos fiéis; e o que for necessário para lavar as mãos;
d) o cálice, como convém, seja coberto com um véu, que pode ser da cor do dia ou de cor branca (IGMR 118).
- Na sacristia, conforme as diversas formas de celebrações são preparadas as vestes sagradas (cf. n. 337-341) do sacerdote, do diácono e dos demais ministros:
a) para o sacerdote: alva, estola e casula ou planeta;
b) para o diácono: alva, estola e dalmática, que pode ser dispensada em sua falta, como também em celebrações menos solenes;
c) para os demais ministros: alva ou outras vestes legitimamente aprovadas96.
Quando se realiza a procissão da entrada preparem-se também o evangeliário; nos domingos e dias festivos, o turíbulo e a naveta com incenso, quando se usa incenso; cruz a ser levada na procissão e castiçais com velas acesas (IGMR 119).
5) VESTES LITÚRGICAS
96. Formem um único corpo, seja ouvindo a palavra de Deus, seja tomando parte nas orações e no canto, ou, sobretudo na oblação comum do sacrifício e na comum participação da mesa do Senhor. Tal unidade se manifesta muito bem quando todos os fiéis realizam em comum os mesmos gestos e assumem as mesmas atitudes externas. Portanto, para padronizar usar a cor branca (inclusive para as velas).
6) PROCISSÃO DE ENTRADA
- Formar com antecedência (5 min);
- Evitar conversas;
- A distância de um passo de uma dupla e outra;
- Quando se chegar ao altar esperar a dupla da frente se retirar (caprichar);
- Cada um tome seu lugar e evite movimentações;
7) PROCISSÃO DE ENTRADA, ORDEM:
1°turiferário e naveteiro;
2° quem carrega a cruz;
3° quem leva as velas;
4° coroinhas, 5° acólitos;
6°grupos de leitores;
7°ministros extraordinários da comunhão;
8° o presidente da celebração.
- De dois em dois na procissão fazer a devida reverência ao altar (vênia) toda vez que passar diante do altar, repetir o gesto. É recomendável que seja feita pelos leitores quando forem proclamar as leituras. Quando tem o santíssimo, faz-se genuflexão na entrada e na saída. A ordem da procissão de saída é a mesma da entrada.
8) GESTOS E POSIÇÃO DO CORPO
- 42. Os gestos e posições do corpo tanto do sacerdote, do diácono e dos ministros, como do povo devem contribuir para que toda a celebração resplandeça pelo decoro e nobre simplicidade, se compreenda a verdadeira e plena significação de suas diversas partes e se favoreça a participação de todos.
- A posição comum do corpo, que todos os participantes devem observar é sinal da unidade dos membros da comunidade cristã, reunidos para a sagrada liturgia, pois exprime e estimula os pensamentos e os sentimentos dos participantes (44).
- Entre os gestos incluem-se também as ações e as procissões realizadas pelo sacerdote com o diácono e os ministros ao se aproximarem do altar; pelo diácono antes da proclamação do evangelho ou ao levar o livro dos evangelhos ao ambão; dos fiéis, ao levarem os dons e enquanto se aproximam da comunhão.
- Convém que tais ações e procissões sejam realizadas com dignidade, enquanto se executam cantos apropriados, segundo as normas estabelecidas para cada uma (IGMR 44).
9) SILÊNCIO SAGRADO
- Oportunamente, como parte da celebração deve-se observar o silêncio sagrado54.
- A sua natureza depende do momento em que ocorre em cada celebração.
- Assim, no ato penitencial e após o convite à oração, cada fiel se recolhe;
- Após uma leitura ou a homilia, meditam brevemente o que ouviram; após a comunhão, enfim, louvam e rezam a Deus no íntimo do coração (IGMR 45).
10) MANEIRA DE PROFERIR OS TEXTOS
- Nos textos que o sacerdote, o diácono, o leitor ou toda a assembleia devem proferir em voz alta e distinta, a voz corresponda ao gênero do próprio texto, conforme se trate de leitura, oração, exortação, aclamação ou canto; como também à forma de celebração e à solenidade da assembleia. Além disso, leve-se em conta a índole das diversas línguas e o gênio dos povos (IGMR 38).
11) A IMPORTÂNCIA DO CANTO
- O apóstolo aconselha os fiéis, que se reúnem em assembleia para aguardar a vinda do senhor, a cantarem juntos salmos, hinos e cânticos espirituais (cf. cl 3, 16), pois o canto constitui um sinal de alegria do coração (cf. at 2, 46). Por isso, dizia com razão santo Agostinho: "cantar é próprio de quem ama"48, e há um provérbio antigo que afirma: "quem canta bem, reza duas vezes” (IGMR 39).
- Portanto, dê-se grande valor ao uso do canto na celebração da missa, tendo em vista a índole dos povos e as possibilidades de cada assembleia litúrgica. Ainda que não seja necessário cantar sempre todos os textos de per si destinados ao canto, por exemplo, nas missas dos dias de semana, deve-se zelar para que não falte o canto dos ministros e do povo nas celebrações dos domingos e festas de preceito (IGMR 40).
12) FUNÇÕES E MINISTÉRIOS NA MISSA
- O povo cristão, "geração escolhida, sacerdócio real, gente santa, povo de conquista", manifesta sua organização coerente e hierárquica76. Todos, portanto, quer ministros ordenados, quer fiéis leigos, exercendo suas funções e ministérios, façam tudo e só aquilo que lhes compete (IGMR 91).
13) FRAÇÃO DO PÃO
- O sacerdote faz a fração do pão e coloca uma parte da hóstia no cálice, para significar a unidade do corpo e do sangue do senhor na obra da salvação, ou seja, do corpo vivente e glorioso de Cristo Jesus. O grupo dos cantores ou o cantor ordinariamente canta ou, ao menos, diz em voz alta, a súplica cordeiro de deus, à qual o povo responde. A invocação acompanha a fração do pão; por isso, podem-se repetir quantas vezes for necessário até o final do rito. A última vez conclui-se com as palavras dai-nos a paz (IGMR 83).
14) COMUNHÃO SOB AS DUAS ESPÉCIES
- A comunhão realiza mais plenamente o seu aspecto de sinal, quando sob as duas espécies. Sob esta forma se manifesta mais perfeitamente o sinal do banquete eucarístico e se exprime de modo mais claro a vontade divina de realizar a nova e eterna aliança no sangue do senhor, assim como a relação entre o banquete eucarístico e o banquete escatológico no reino do Pai (IGMR 281).
- Os pastores advirtam os fiéis de que a fé católica ensina que, também sob uma só espécie, se recebe cristo todo e inteiro, assim como o verdadeiro sacramento; por isso, no que concerne aos frutos da comunhão, aqueles que recebem uma só espécie não ficam privados de nenhuma graça necessária à salvação (IGMR 282).
15) QUANDO A COMUNHÃO É DADA SOB AS DUAS ESPÉCIES:
a) quem serve ao cálice é normalmente o diácono, ou, na sua ausência, o presbítero; ou também o acólito instituído ou outro ministro extraordinário da sagrada comunhão; ou outro fiel a quem, em caso de necessidade, é confiado eventualmente este ofício;
b) o que por acaso sobrar do precioso sangue é consumido ao altar pelo sacerdote, ou pelo diácono, ou pelo acólito instituído, que serviu ao cálice e, como de costume, purifica, enxuga e compõe os vasos sagrados.
- Aos fiéis que, eventualmente, queiram comungar somente sob a espécie de pão, seja-lhes oferecida a sagrada comunhão dessa forma.
15) O ALTAR E SUA ORNAMENTAÇÃO
- O altar, onde se torna presente o sacrifício da cruz sob os sinais sacramentais, é também a mesa do senhor na qual o povo de deus é convidado a participar por meio da missa; é ainda o centro da ação de graças que se realiza pela eucaristia (IGMR 196).
- Em reverência para com a celebração do memorial do senhor e o banquete em que se comungam o seu corpo e sangue, ponha-se sobre o altar onde se celebra ao menos uma toalha de cor branca, que combine, por seu formato, tamanho e decoração, com a forma do mesmo altar (IGMR 34).
- Na ornamentação do altar observe-se moderação.
- No tempo do advento se ornamente o altar com flores com moderação tal que convenha à índole desse tempo, sem, contudo, antecipar aquela plena alegria do natal do senhor. no tempo da quaresma é proibido ornamentar com flores o altar. Excetuam-se, porém, o domingo "laetare" (IV na quaresma), solenidades e festas.
- A ornamentação com flores seja sempre moderada e, ao invés de se dispor o ornamento sobre o altar, de preferência seja colocado junto a ele (IGMR 305)
- Sobre a mesa do altar podem ser colocadas somente aquelas coisas que se requerem para a celebração da missa, ou seja: o evangeliário, do início da celebração até a proclamação do evangelho; desde a apresentação das oferendas até a purificação dos vasos sagrados, o cálice com a patena, o cibório, se necessário, e, finalmente, o corporal, o purificatório, a pala e o missal.
- Além disso, se disponham de modo discreto os aparelhos que possam ajudar a amplificar a voz do sacerdote (IGMR 306).
- Os castiçais requeridos pelas ações litúrgicas para manifestarem a reverência e o caráter festivo da celebração (cf. n. 117), sejam colocados, como parecer melhor, sobre o altar ou junto dele, levando em conta as proporções do altar e do presbitério, de modo a formarem um conjunto harmonioso e que não impeça os fiéis de verem aquilo que se realiza ou se coloca sobre o altar (IGMR 307)
- Haja também sobre o altar ou perto dele uma cruz com a imagem do cristo crucificado que seja bem visível para o povo reunido. Convém que tal cruz que serve para recordar aos fiéis a paixão salutar do senhor, permaneça junto ao altar também fora das celebrações litúrgicas (IGMR 308)
16) LITURGIA
- É próprio de quem ama querer conhecer!
- Pois amaremos mais na medida em que conhecemos!
- Quando a gente ama é claro que agente cuida!
- O zelo pela casa do senhor me consome (Jo 2, 17).
Muito obrigado pela presença
Bom domingo a todos!
Agnel Martins Alves, pe.